Mi 4.º andar: 2008

A cidade é fantástica e muito dada à liberdade individual, o que nos dá a sensação de um bom acolhimento e de conforto para com os forasteiros, que chegam constantemente à cidade. Digamos que, forasteiros é a especialidade da casa.
Barcelona é linda. A arte está espalhada por toda a cidade: edifícios com uma arquitectura imponente, eventos relacionados com a fotografia, a música, o vídeo, o teatro, entre outros. Criação!

O Bairro Raval, onde ficámos alojados, é muito multicultural e reflecte essa realidade multicultural, quer nos espaços comerciais, quer nos produtos que se vendem, especialmente os legumes exóticos. Vê-se que existe uma tendência para levar, para aquela zona, estudantes e criativos, que qualifiquem aquela zona e façam o equilíbrio com a população que, ali, encontrou o seu canto.

O Mercado de S. José ou La Boqueria é awesome e fica no meio das Ramblas! Só aquelas frutas e a maneira como as dispõem, e os sumos!...enfim. É necessário procurar bem os sumos mais económicos, pois, nas bancas mais próximas da porta de entrada, são mais caros. O melhor é perderem-se lá dentro. É preciso ter cuidado com as mochilas: devem ser levadas à frente.

Fomos a alguns museus: Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, MACBA http://www.macba.es/controller.php; Museu Nacional da Arte Catalã; Museu Picasso; Exposição Ukiyo-e - Imágenes de un Mundo Efímero - apresenta mais de uma centena de gravuras que ilustram a evolução da arte de ukiye-o através dos seus temas predilectos: o teatro, a beleza feminina, a paródia, o erotismo e a paisagem. A arte do ukiy-o é a arte das imagens que refletem os prazeres da vida terrena e efémera, em contraposição ao mundo imutável e sagrado (La Pedrera); à La Pedrera; e aos Parques Güell e da Ciudadella.
No CCCB está patente uma exposição sobre a Agência Magnum em ligação com 10 obras de 10 realizadores de renome. Vale a pena!

No MNAC, a exposição temporária é sobre Marcel Duchamp e Man Ray. Daquelas exposições raras, comprovada pela diversa origem das obras.

No caso do CCCB (próximo do MACBA) e do MNAC, os bilhetes são válidos para 2 dias, basta pedir na hora da compra ou da entrega dos bilhetes.
Nós optámos por comprar um bilhete de €20,00, na Oficina de Turismo, que permite a entrada em 6 ou 7 museus. De referir, que a Fundação Antoni Tàpies, cuja entrada está inserida neste cartão, está encerrada para obras. Mesmo assim, o cartão é realmente vantajoso, pois poderá ser concedido o audioguide da exposição, como nos aconteceu na Casa Milá/La Pedrera e no MNAC.

A Sagrada Família é muito bonita e materializa uma parte do pensamento de Gaudí, que nos é revelado como um génio revolucionário, nas áreas da arquitectura e do planeamento da cidade.

Livrarias: existem muitas e muito boas, como por exemplo a Central del Raval.

Adorei o Barri Gótic. Aqui, na Carrer d'Avinyó, encontrámos um bar, misto de Cland com MN, o Sincopa. http://barcelona.spottedbylocals.com/category/by-area/all-el-barrio-gotico

Noutra rua deste Bairro, na Carrer Escudellers, existe um restaurante único, o La Fonda, que está aberto das 20:30H às 23:30H. Há fila, mas vale a pena esperar ou ir jantar mais cedo.

Neste Bairro, encontrámos, próximo do Museu Picasso, uma Loja de Chá preciosa, na Placeta de Montcada, n.º 10. Há imensas provas de chá. Comprei um de côco com chá verde. Hummm.... : )

Em relação aos transportes, estes são muito bons. O metro é muito prático e existem plataformas comuns com comboios e autocarros. No entanto, não há como conhecer uma cidade andando a pé.

Falando em transportes, quem vem do Aeroporto de Girona, deverá apanhar um autocarro para Barcelona, que custa, ida e volta, €21,00. A empresa que trabalha com a Ryanair é a Barcelona Bus. Convém pedir o horário dos autocarros, pois contém já as ligações para os aviões.

E, na hora da compra dos bilhetes de metro, há que ter atenção, pois existem 2 tipos de máquinas, as do metro e as da Renfe (comboios). Nós optámos por comprar um ticket de 10 viagens. Deste modo, não ficámos condicionados ao tempo e poupámos em algumas viagens, que fizémos a pé, em vez de viajarmos no subsolo.

A sinalização é muito boa, encontrando-se, por toda a cidade, mapas e informações. A Oficina de Turismo fica situada na Plaza Catalunya, abaixo do solo. O pessoal é muito simpático e procuram ajudar em tudo, até na marcação/compra de bilhetes para espectáculos e concertos.

Fomos à platja ; ) e demos o nosso mergulho no Mediterrâneo.

Só a vista sobre a cidade, de qualquer ponto, mostra quão magnífica é. Tranquila, mas viva.
Adorei! ; )

Brevemente, as fotos. : )

Olá Migos! Aqui vai o meu primeiro post. Sinto-me em casa! Obrigada aos 3M'Ms.. Mi Maggie Milo!!!

Fui uma semana até Amsterdam, onde me perdi em ruas e canais sem fim. Tem tanto para descobrir, muito além do enorme portento turístico, que senti uma força enorme para ficar por lá a viver. Mas este coraçãozinho que habita no meu peito, apesar de se sentir muito cidadão do mundo, é também muito português!!!

Aqui ficam três fotos, uma em plena Damrak, a principal avenida que sai da imponente Central Station até ao pulsar intenso da Dam, tudo no centro de Amsterdam. A direita da foto está um famoso "tram", o eléctrico que percorre a cidade como sangue nas veias. Lá ninguém precisa de carro!

Ofereço-vos estas tulipas, um bocado extintas do centro da cidade, o que é natural, mas encontrei estas magníficas à porta do Rijksmuseum. Simplesmente lindas!! Trouxe reprodução de um quadro do Van Gogh Museum, mas tirei esta foto para não ficar presa no aeroporto por furto de tesouros nacionais:

A última, bem, já com os pés mais assentes na terra do q na água, é da bicicleta da minha mãe, "roubada" pelos melhores motivos: voltei a trocar o carro pela bike! Qual boicote às gasolineiras qual quê, importante é mudar os hábitos. A qualidade de vida é proporcional ao número de pedaladas :)